Com os estoques críticos, a maior necessidade da Fhemeron são os tipos sanguíneos “O” positivo e negativo e “A” positivo
A queda na doação de sangue
que historicamente acontece neste período de fim de ano de 2020 tem um
agravante a mais: a pandemia, que tem afastado as pessoas dos hemocentros, e ao
mesmo tempo a demanda pelas transfusões continuam. Para reverter essa situação,
a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron) convoca a
população a comparecer em uma das unidades e doar para que vidas continuem
sendo salvas.
‘Desde março, essa situação
de pandemia tem afetado drasticamente os estoques de sangue não só de Rondônia,
mas do Brasil e do mundo, pois o mundo inteiro padece com falta de doadores, e
ao mesmo tempo as pessoas continuam precisando de sangue’’, afirma com a
gerente de captação da Fhemeron, Maria Luíza Pereira.
Para Maria Luíza, a conta quase não fecha, tem mais pessoas precisando do que doando. Para manter o equilíbrio, Rondônia conta com a Hemorrede, a Rede estadual de Hemocentros, onde as unidades se ajudam para suprir a necessidade de bolsas de sangue. Desta forma, quando o hemocentro de Porto Velho precisa tem recebido de outras unidades regionais, assim como também encaminha para outros municípios quando os mesmos necessitam.
Uma das iniciativas que também ajudou a atender a demanda por transfusão sanguínea este ano foram as campanhas de familiares. Mas mesmos com ações de gestão estratégica e ações sociais como essas, a ausência de doadores refletiu no estoque baixo durante praticamente todo o período de pandemia, com oscilações de queda de doações entre 30% a 40% por mês.
Com os estoques críticos, a maior necessidade da Fhemeron é os tipos sanguíneos “O” positivo e negativo e “A” positivo. Esses são os tipos de sangues que mais se transfunde no Estado. A Fhemeron adotou procedimentos de segurança sanitária para que as doações continuem sendo feitas e vidas sejam salvas durante a pandemia. Todo o cuidado está sendo mantido, como: os doadores devem usar máscaras, as unidades são higienizadas, há o distanciamento social e os materiais são esterilizados.
“Ou seja, todos os protocolos de saúde são obedecidos. A doação é segura’’, garante a gerente. A população precisa estar consciente que o ato é mais que doar sangue, é dar esperança para aqueles que necessitem de transfusões para continuar vivendo, a exemplo de crianças com anemia falciforme, jovens, idosos, amigos e desconhecidos que dependem da solidariedade dos rondonienses para que os procedimentos médicos sejam viabilizados.
‘Quero agradecer a população que fez as doações durante esse ano, pois foi um ano muito difícil, mas com certeza com muita luta conseguimos atender à necessidade de transfusão sanguínea. Graças a Deus os esforços continuam e ninguém teve a vida ceifada por falta de sangue, e a gente continua pedindo para que a população se sensibilize, pois sangue é um produto que não pode ser comprado, só doado”, disse a gerente.
Cada pessoa doa 450 mililitros de sangue. Esse volume pode salvar a vida de até quatro pessoas. A retirada não prejudica em nada o doador, pois o organismo repõe o que foi doado e alcança os níveis normais em até 72 horas. As mulheres podem doar no intervalo de 90 dias e os homens, 60 dias.
Na Capital, a Fhemeron atende
nos horário de 7h15 às 18 horas, na rua Benedito de Souza Brito, Setor
Industrial (Próximo ao Hospital de Base Ary Pinheiro). A população pode ainda
buscar mais informações através do 99984-0125 (WhatsApp) ou 3216-2234.
Consulte os endereços dos hemocentros no Portal do Governo de Rondônia: http://www.rondonia.ro.gov.br/fhemeron/institucional/enderecos-da-hemorrede/ .
Requisitos necessários para
doação de sangue:
– Estar em boas condições de
saúde;
Fonte: SECOM
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