Os portos de Guajará-Mirim
e Guayaramerin, Bolívia estão fechados desde março deste ano
A busca para chegar a um
acordo quanto a crise financeira nas cidades fronteiriças de Guajara-Mirim e
Guayaramerin, Bolívia, tem sido constante entre as autoridades brasileiras e
bolivianas desde o início da pandemia do coronavírus.
As demandas para
uma possível solução estão sendo encaminhadas pela coordenação do Núcleo
Estadual para o Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira em Rondônia
(Neifro) e foram discutidas em uma videoconferência organizada em conjunto com
o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
A videoconferência
contou com a participação do governador Marcos Rocha, o diretor do Departamento
da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, João Marcelo Galvão, o
secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), Pedro Pimentel, atual
coordenador do Neifro, o representante do Ministério do Desenvolvimento
Regional (MDR) e da e da secretária-executiva da Comissão Permanente para o
Desenvolvimento e a Cícero Alves; o embaixador da Bolívia no Brasil, Wilfredo
Rojo; a secretária- executiva do Neifro e Gerente de Políticas Públicas da
Sepog, Camila Markeline, além de diversos representantes de instituições dos
dois lados.
Os portos das duas
cidades fronteiriças estão fechados desde março deste ano. “Devido à pandemia,
o comércio estabelecido entre Guajará-Mirim e Guayarámerín, que antes
movimentava a cidade, não está acontecendo, causando enormes prejuízos não só à
economia local, mas também uma hiperinflação e até desabastecimento de alguns
produtos alimentícios na cidade boliviana”, explicou o secretário Pedro
Pimentel.
Após as discussões,
foi sinalizado que as possibilidades para driblar a crise econômica na região
de fronteira devem ser encaminhadas ao Itamaraty e à Embaixada Boliviana.
Repatriação
Outras questões como a
repatriação dos brasileiros rondonienses que residem na Bolívia também foram
debatidas e alinhadas entre as autoridades durante a videoconferência.
Ao traçar os
próximos passos, a secretária- executiva do Neifro e Gerente de Políticas
Públicas da Sepog, Camila Markeline disse que o compromisso do Neifro é pontuar
as demandas relacionadas e encaminhá-las aos órgãos finalísticos e
responsáveis. “Vamos acionar a Câmara de Comércio Exterior do Neifro
formada não só pelos órgãos do Poder Executivo, mas também por instituições
externas, e, juntos faremos as tratativas necessárias com os atores
envolvidos com o tema.”, explicou a coordenadora.
Assessoria
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