Associação dos Praças e
Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia- ASSFAPOM,
representada neste ato por seu Presidente, Jesuinio Boabaid, vem a público
externar sua indignação quanto ao tratamento desumano aos Policiais Militares
que se encontram nos presídios e barreiras em decorrência à greve dos agentes
penitenciários.
As denúncias dão conta de que
o governo arrochou às escalas, policiais cumprem plantões de 12X36, 24x24,
24X48 e outras. Contudo, as escalas previstas para oito horas passam de treze,
sendo que após esse período, isto é, até o momento da rendição do outro turno.
Nenhuma das escalas acima estão previstas no Plano de Policiamento da Capital,
conforme documento abaixo:
Vale lembrar que existe a
previsão de pagamento de uma diária especial (DERSO) para os militares que
trabalham no seu período de folga, e o governo não está pagando nenhum valor
para estes.
Há denúncia também que os alunos
a soldados da polícia militar estão sem receber a mais de três meses, mesmo
tendo orçamento e financeiro.
Diante da denúncia, o
presidente da associação, Jesuíno Boabaid, já acionou a assessoria jurídica da
entidade para ajuizamento de uma ação contra o Estado de Rondônia, em favor de
seus associados, em busca de obter uma liminar que obrigue o Estado a adequar
uma escala justa e legal para os policiais militares.
“Os Policiais Militares não
podem ser submetidos às situações análogas a escravos, isso é ilegal. O governo
tem que ter responsabilidade para com esses seres humanos, e o tratá-los
dignamente, pois caso ocorra o pior, uma rebelião ou coisa parecida, estarão
fisicamente despreparados pela falta de descanso e as consequências poderão ser
desastrosa.” Finalizou Jesuino Boabaid.
Fonte: ASSESSORIA.
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