Secretaria Estadual de
Educação dorme em “berço esplêndido”
Todos os anos em Nova Mamoré
município que é o grande expoente do agronegócio do Estado de Rondônia, a
população da zona rural sofre com a falta de transporte escolar. Todos os anos
a cena da mesma novela se repete, parece aquelas novelas mexicanas que sempre
são reprisadas na televisão.
Um verdadeiro caos, começo
falando do lado mais afetado, os estudantes. Partimos daqueles que tem nos
estudos uma saída para um futuro melhor, crianças, adolescentes e jovens, que
desde cedo aprendem a ralar muito na lida do campo. E quando começa o ano
letivo se deparam com a falta de transporte escolar.
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Quarta linha do Ribeirão, estrada interditada pela cheia |
Esses estudantes são o futuro
de um município que, por sinal, é muito rico, mas que falta muita coisa, uma
delas é o respeito por quem devia fornecer o mínimo, que é o transporte
escolar.
O governo do Estado de Rondônia,
representado pela Secretaria Estadual de Educação SEDUC/RO dorme em “berço
esplêndido”, parece que faz vista grossa diante dos convênios firmados e não
são cumpridos.
Temos representantes do poder
legislativo (vereadores) que, em momentos como esse, deveriam buscar a união
para cobrar do governo do estado uma solução eficaz, mas não é isso que vemos,
falta ainda muita articulação política, aliás, falta força política que lute
verdadeiramente pela nossa população, principalmente pela zona rural. Afinal, é
uma cena que se repete todos os anos.
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Trecho alagado na Segunda Linha do Ribeirão |
O executivo segue de mãos
atadas, se conseguir a liberação dos recursos necessários, precisará enfrentar
um outro desafio, as estradas. O período chuvoso anda castigando muito a região
de Nova Mamoré e pela falta de manutenção adequada, hoje uma grande parte das
estradas não suportaria o trafego diário de ônibus, são pontes, bueiros, subidas
que precisam de um trabalho de recuperação.
Não se pode esquecer a
situação da Sétima linha do Ribeirão, onde todos os anos a população fica sem
sua via de acesso, onde todos os anos, eles cobram que seja feito um aterro
para evitar o isolamento. É importante registrar que essa estrada é de responsabilidade
da prefeitura de Porto Velho, que simplesmente esqueceu que essa área é de sua responsabilidade.
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Sétima linha do Ribeirão, todos os anos a população fica isolada |
Os pais não aguentam mais e
cobram uma solução para essa situação. Os funcionários da empresa que presta
esse serviço de transporte estão há dois meses com os salários atrasados, não
receberam o décimo terceiro e esperam providências.
E agora, a quem recorrer?
Governo do Estado? Prefeitura? Vereadores?
Seu povo quer saber!
Fonte: Mamoré Agora
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