
Em uma das mais
movimentadas Audiências Públicas já realizadas em Guajará-Mirim, no final da
tarde desta quinta-feira, 27, na Câmara de Vereadores, e destinada a tratar
sobre a Saúde no município e eventual transferência das ações da maternidade
municipal para a vizinha cidade de Nova Mamoré, o prefeito guajaramirense
Cícero Alves Noronha Filho (DEM) foi contundente em sua fala e esclareceu tudo
acerca do assunto.
Citou falhas graves em
cláusulas do contato em vigor com o Pró-Saúde que, segundo ele, tem levado o
município a perder cerca de 2 milhões de reais por ano já que o prestador dos
serviços entra apenas com as instalações sendo tudo o mais disponibilizado pelo
município, inclusive médicos, ambulâncias e todo o serviço de apoio.
Noronha disse ter sido notificado
pelo Ministério Público Estadual e pela Justiça Estadual sobre as condições
desse contrato que é prejudicial ao município. E criticou a ação de pseudos
líderes políticos que ficam pelas “esquinas da vida” se utilizando de redes
sociais na tentativa de jogar a população contra o prefeito, chegando ao ponto
de insuflá-la para impedir a transferência dos serviços para Nova Mamoré.
- Nunca sequer cogitamos
efetuar esse tipo de ação. O que houve foi um início de estudo sobre essa
possibilidade feito pela secretária municipal de Saúde e sua equipe técnica
para buscar uma solução satisfatória para o problema. Mais não foi
concretizado, pois a equipe abortou essa ideia, disse Noronha.
O prefeito ratificou a
informação de que foi recomendado pelo MPE a fazer uma auditoria no contrato.
Daí então ter nomeada uma comissão para tal fim e essa comissão apontou
desvantagens financeiras significativas para os cofres municipais com a
vigência desse contrato. Por isso, tomou a resolução de não assinar a sua
renovação.
Ele disse que recebeu
pressões para renovar o contrato, que o discutiu inclusive com os diretores do
Pró-Saúde que vieram de São Paulo para tratar desse assunto. Mas manteve-se
firme em sua decisão de não assiná-lo. Lembrou que é empresário e poderia agir
em favor da categoria, mas como sempre manteve a integridade de seus atos e o
respeito ao bem público.
Fonte: Assessoria de
Comunicação Social da PMGM
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