Senador não aceitou
sequer discutir "plano b" e a cada derrota nas cortes superiores
afunda projetos políticos de seus aliados
Deu ruim geral
O Supremo Tribunal
Federal (STF) rejeitou o recurso do
senador Acir Gurgacz, na Ação Penal 935 em que ele foi
condenado a 4 anos e 6 meses de prisão e determinou o imediato cumprimento da
pena. O problema é que esse julgamento veio na pior hora para Gurgacz e seu
grupo político. Candidato ao governo do Estado, com registro indeferido pelo
Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ele também tenta um recurso no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) para conseguir seu registro. A estratégia de Gurgacz
era conseguir essa liminar no TSE antes que o STF julgasse esse recurso. Os
embargos deveriam ter sido apreciados na terça-feira da semana passada, mas
atendendo a um pedido dos advogados do senador foi retirado da pauta. Nesta
terça, 25, a Primeira Turma julgou e rejeitou o recurso. Como a pena será
cumprida em regime semiaberto, o parlamentar pode obter autorização para sair
durante o dia, tendo que se recolher no período noturno. Com a decisão, o
pedetista fica inelegível.
E agora?
Acir Gurgacz segue, em
tese, na campanha, mas dificilmente conseguirá obter a liminar de registro no
TSE. Como as urnas já foram lacradas, e ele de fato não consiga essa decisão,
seus votos não serão computados. Além disso ele dará início a uma outra
batalha, a de se manter no cargo após as eleições pelos próximos quatro anos. A
assessoria de Gurgacz emitiu nota dizendo que “segue firme” e “vai recorrer”
mas faz parte do roteiro (íntegra da nota no final da coluna). Certo mesmo é
que, apesar de aparecer entre os três primeiros colocados nas sondagens, a
intenção de voto tende a decrescer. E pior, como já esgotou o prazo para troca
de candidatos, não tem como substituí-lo, portanto seu grupo fica “órfão” da
principal candidatura.
Naufrágio
Acir Gurgacz se dizia
esperançoso nos recursos apresentados, e afirmava que “não cometeu nenhum
crime”, alegando que “o empréstimo foi pago ao BASA” e que se tratava de um
negócio privado “na época eu nem ocupava cargo público”. O problema é que essa
tese nunca convenceu ninguém, a não ser ele próprio. O mais grave nunca foi o
desvio de finalidade do empréstimo, e sim a falsificação de notas fiscais
apresentadas ao banco na prestação de contas. Porém, sua insistência nessa
linha de defesa, e o “acreditar nisso” se transformou em um enorme navio que
flutuava com um imenso furo no casco. E agora entrou água.
Pior para a tripulação
Muitos “marujos”
embarcaram nessa viagem, alguns acreditavam no capitão, outros estavam no navio
e passaram a viagem toda tentando convencê-lo a adotar um “plano b”. Ele sempre
rejeitou essa idéia e até com certa razão, afinal, quem iria segui-lo se nem
ele próprio tivesse confiança? Os maiores prejudicados agora são os candidatos
ao senado pela coligação, que vão tentar remar mais um pouco.
Dividindo o bolo
Com a derrocada de
Gurgacz, o eleitor do PDT tende a pulverizar. Muitos devem migrar seus votos
para candidaturas como de Pimenta de Rondônia e Vinicius Miguel e alguns outros
para Maurão e Expedito Júnior. De qualquer forma o nome de Acir estará na urna,
que foi confirmado pelo TSE na última segunda-feira. Mas seus votos não deverão
ser contabilizados.
Estacionados
Impressiona como os
números que surgem em sondagens de intenção de votos estão parecidos, com
pequenas variações, mas mantendo a mesma ordem e dentro da margem de erro. Isso
falando nas candidaturas majoritárias em Rondônia.
Azedando
A Folha de São Paulo descobriu que em 2011 o
deputado federal Jair Bolsonaro teria ameaçado de morte sua ex-mulher,
que chegou a pedir asilo na Noruega. O caso é mais um capítulo envolvendo o
presidenciável e as mulheres e deve ampliar mais um pouco sua rejeição no
eleitorado feminino. Ele é praticamente uma unanimidade em rejeição entre as
mulheres e analistas avaliam que elas e o eleitor do nordeste vão atrapalhar, e
muito, a eleição dele.
Compartilhar o bocal do
narguilé pode transmitir hepatite C e tuberculose
“Doenças como bronquite,
enfisema pulmonar, limitam a vida desse indivíduo do ponto de vista que ele
terá dificuldades para tarefas simples, da vida diária”. Aldo Miranda, mestre
em fisioterapia respiratória, está falando do narguilé, moda entre jovens, mas
que não deve ser considerado apenas um hobby. A Organização Mundial da Saúde
estima que uma sessão, com média de 20 a 80 minutos, equivale a exposição
tóxica de cem cigarros. O narguilé é uma espécie de cachimbo oriental. O fumo é
aquecido com carvão e a fumaça gerada ali desce para um reservatório de água,
depois é puxada por uma mangueira. Como no cigarro, fumantes passivos também
estão expostos ao risco. Entre as consequências mais graves do uso do narguilé
está o câncer. Segundo Inca (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa é que,
a cada ano no país, passe de 30 mil o número de casos novos de câncer de
pulmão. Mais além dos problemas pulmonares, compartilhar o bocal do narguilé
ainda pode transmitir doenças como herpes, hepatite C e tuberculose.
NOTA À IMPRENSA – ACIR
GURGACZ
O senador Acir Gurgacz
(PDT-RO) considera surpreendente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
sobre a Ação Penal 935, porque representa clara violação do amplo direito de
defesa, pois é uma decisão que SUPRIME INSTÂNCIA, QUEIMANDO ETAPAS E DIREITOS
garantidos pela lei.
Além disso, NÃO CONSIDERA
OS RECURSOS APRESENTADOS PELA DEFESA, como foi alertado pelo Ministro Marco
Aurélio Mello durante o julgamento.
Os advogados do senador
vão atacar imediatamente essa decisão, por meio de RECURSO DE AGRAVO, que está
previsto no Regimento Interno do STF, pois consideram que, estranhamente, o
relator pautou apenas a apreciação dos embargos de declaração do Ministério
Público e NÃO FEZ O MESMO COM OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E OS EMBARGOS
INFRINGENTES APRESENTADOS PELA DEFESA DO SENADOR, avançando sobre tema que não
estava sequer em pauta.
O senador considera
lamentável a possibilidade de que uma decisão da Suprema Corte possa ter VIÉS
POLÍTICO, como parece, pois é candidato ao governo de Rondônia.
Gurgacz continua
acreditando na Justiça e na revisão dessa decisão da primeira turma no pleno da
Suprema Corte, a quem vai recorrer.
O senador Acir Gurgacz
mantém a agenda de sua candidatura ao Governo de Rondônia, confiando que o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fará a verdadeira justiça e dará à população
de Rondônia o direito de escolher o seu governador com serenidade e sem interferências
indevidas de outros tipos de forças políticas.
Assessoria de Imprensa
Fonte: Painel Político –
Alan Alex
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